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Como segurar uma raquete de tênis


Uma das coisas mais importantes do tênis é a forma como você segura a raquete, chamamos isso de EMPUNHADURA.

Cada golpe tem empunhadura diferente e a outra mão que não segura à raquete torna-se um auxiliar importante, pois durante uma partida é ela quem prepara a raquete para a mão dominante pegar a empunhadura certa. No começo é comum você se perder, mas com tempo isso se torna automático.

Na figura abaixo mostra um ponto de contato da palma da mão - chama-se nó ou jarrete do dedo indicador - vamos chamá-lo de Ponto P como referência. Essa parte da palma da mão é o ponto que terá contato nas faces do grip da raquete, se você prestar atenção ele é um octógono (figura geométrica de oito lados).

A melhor forma de você segurar na raquete é como um aperto de mão num cumprimento, lembrando sempre que você nunca deve segurar a raquete com muita força, o mais ideal é como se estive segurando um passarinho.

Continental

O ponto P da mão fica em contato com a face 2 (dois) do grip da raquete.

Essa empunhadura é considerada como fundamental, pois é ela que dá o ponto de partida para todos os golpes, é também utilizado nos golpes de Slice, Voleio, Smash, Lob e deixadas. Usado principalmente para os saques Slice, Chapado e American Twist.

A melhor forma de empunhar é deixar a raquete com a cabeça da raquete perpendicular ao solo e segurar como se estivesse segurando um martelo, mantendo sempre o dedo indicador mais afastado dos outros dedos (como se estivesse segurando um gatilho de revolver).

O continental dá um resultado mais explosivo e exige menos esforço.

GOLPES DE FOREHAND

Eastern Forehand

O ponto P da mão fica em contato com a face 3 (três) do grip da raquete.

Esse tipo de empunhadura é a mais versátil para o Forehand e permite maior força e menos controle e tende a ser um golpe aonde a bola vai mais rente à rede.

O efeito topspin é mais fraco com essa empunhadura por não descrever uma parábola acentuada, por isso fica parecido com um golpe chapado com topspin.

Semi-western Forehand

O ponto P da mão fica em contato com a face 4 (quatro) do grip da raquete.

Essa empunhadura é mais aplicada para dar mais efeito topspin que o Eastern, proporciona segurança e mais controle, você consegue melhor domínio em lobs e ângulos curtos.

É muito utilizado por jogadores mais avançados e alguns profissionais. Dá mais facilidade com bolas médias altas, um swing maior e permite efeito mais topspin, mas terá dificuldade com bolas mais baixas por fechar a área de toque da raquete e dificilmente devolverá bola baixa.

Western Forehand

O ponto P da mão tem contato com a face 5 (cinco) quase no quatro.

É a empunhadura mais utilizada pelos profissionais pelas características e eficiência do golpe mais profissional. Os profissionais utilizam essa empunhadura para dar topspin ao extremo por causa da força que eles utilizam no golpe. Poderá bater a bola bem acima do nível da rede e ainda a bola cair dentro da quadra.A trajetória da bola resulta num salto bem elevado e explosivo empurrando o oponente para o fundo da quadra.Se você estiver em contato com uma bola na altura do seu joelho e usar essa empunhadura e sem muita força e pouco efeito na bola, com certeza irá para a rede.

GOLPES DE BACKHANDE

astern do Backhand

Colocando a raquete perpendicular com o solo e de forma lateral, o ponto P da mão encostará-se à face 1 (um) do grip da raquete, segure como se estivesse segurando numa maçaneta.

Da mesma forma do Eastern do Forehand, essa empunhadura é a mais versátil e possibilita estabilidade para o pulso.

Ideal para aplicar o Slice ou bater direto para um golpe mais penetrante. A desvantagem desse golpe é que ela é boa para bolas baixas e muito ruins para dar topspin em bolas na altura do ombro do jogador nesses casos muitos jogadores devolvem a bola com slices defensivos.

Semi-Western Backhand

Colocando a raquete perpendicular com o solo e de forma lateral. O ponto P da mão tem contato com a face 8 (oito) do grip da raquete.

Essa empunhadura é boa para o recebimento de bolas altas e retorná-lo com efeito topspin além da potência emitida.

O problema, assim como o western forehand, é difícil para o recebimento de bolas baixas e difíceis de fazer a mudança rápida para uma subida à rede e, este golpe exige swing longos.

Two-handed (duas mãos)

A melhor forma de empunhar é segurar com a mão dominante (no caso dos destros é a mão direita) como um continental e a mão não-dominante como semi-western de forehand.

O Backhand com as duas mãos é mais adequado para quem não consegue bater com potência com uma mão ou controle de força. Esse backhand tem uma trajetória mais compacta com uma rotação do ombro e um swing mais junto ao corpo podendo resultar em potência de tiro.

O mais difícil são as bolas que necessite esticar o corpo, ou seja, bolas mais longe do jogador, portanto exige maior movimentação de pernas para chegar melhor na bola. Não dá para dar um slice de maior eficiência.

O jogador deve usar maior força na mão não-dominante para proporcionar maior velocidade no giro do tronco e, a mão dominante deve somente dar um apoio para poder dar estabilidade no golpe.

 

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